Filosofia no Brasil
Tanto no ensino fundamental
quanto médio o estudo da filosofia está começando a adentrar com eficácia nas redes de ensino, sejam elas públicas ou
privadas. Porém, é notável que mesmo no Brasil, a filosofia estudada é aquela
que se refere aos grandes mestres da filosofia antiga, como é o que acontece com Sócrates, Descartes, Platão e outras figuras de grande importância para os
dias atuais.
E o mesmo cenário também se
repete em relação ao ensino superior, especialmente nas áreas de ciências humanas em que o conhecimento empírico e
filosófico é fundamental.
A FILOSOFIA NO BRASIL
Como já dito anteriormente,
desde o nosso primeiro contato com a filosofia, muitas são as questões acerca
dos avanços em nossa nação sobre essa ciência. Afinal, existe ou já existiu em nosso território
algum filósofo de grande eficácia? Pois é: ele pode estar mais próximo de você
do que você imagina.
Muito além dos pensadores do
eixo europeu França – Alemanha e Inglaterra, fugindo também dos estudos
norte-americanos e dos pensadores da Grécia Antiga, é errôneo pensar que nada de original parte do
Brasil no que se refere ao setor filosófico.
Há quase todo momento uma
nova ideia filosófica surge em nosso território e os intelectuais nessa área
não só existem, como apresentam as suas teorias já há muito tempo – e com uma
denotada frequência.
A tradição do pensamento
filosófico foi pela primeira vez ‘sentida’ pelos brasileiros por meio dos
padres jesuítas, que foram os primeiros a trazer as atividades de
reflexão para o nosso país, ainda na segunda metade do século 16.
Nesse período, ou seja, no
início da filosofia no Brasil, as atividades empíricas eram voltadas
especialmente para assuntos acerta do descobrimento das Américas e da
colonização por parte dos Portugueses, uma vez que o Brasil ainda era uma potência comandada por outra.
Mas, até hoje a filosofia tem
uma grande gama de desdobramentos em nosso território principalmente no que se
refere à iniciação científica e a profissionalização acadêmica.
A própria popularização da
filosofia se deu a partir dos principais meios de comunicação do Brasil,
principalmente pelos canais abertos de televisão.
Programas como o quadro ‘Ser
ou Não Ser’, produzido por Viviane Mosé e apresentado pelo Fantástico foi um
grande exemplo.
Na rede fechada, o programa
GNT teve a participação contínua por cinco anos da filósofa Márcia Tiburi no
programa televisivo Saia Justa – e isso ainda na década de 70, quando o assunto
pouco era disseminado em nosso âmbito pessoal, profissional e até mesmo no
acadêmico.
Mas, atualmente, a filosofia
no Brasil ganhou muitos adeptos e é o motivo para uma série de estudos em
âmbito nacional. Universidades brasileiras mais tradicionais, como é o caso da
PUC, por exemplo, incluíram em todos os cursos algumas disciplinas
obrigatórias, como é o caso, por exemplo, da Filosofia – algumas vezes,
aplicada ao curso que o aluno desempenha para lhe auxiliar ainda mais na
profissão.
Principais nomes da filosofia
no Brasil
A filosofia no Brasil ganhou
muitos nomes que hoje a representam não só em nosso território como em
congressos e eventos, principalmente aqueles realizados na América do Sul.
• Mário Ferreira dos Santos –
o paulista desenvolveu uma obra com mais de 100 volumes em que a ‘filosofia
concreta’ é o grande destaque. Segundo o filósofo, nós precisamos analisar cada
uma das ciências – como ética, matemática, política para depois reunir as
mesmas em um único conjunto de conhecimentos.
• Miguel Reale – o filósofo
foi responsável por associar os fundamentos da filosofia com a teoria
tridimensional do direito. Sendo assim, ele impulsionou discussões acerca de
ambos os temos, apresentando que o direito deve se valer de três diferentes
dimensões: o valor, a norte e o próprio fato, que precisa ser analisado por
meio de retórica social e histórica.
• Gerd Bornheim – o gaúcho
foi um dos nomes fundamentais para inserir a filosofia no Brasil, uma vez que
discorreu sobre uma grande variedade de temas – até mesmo sobre o que é o ato
de filosofar, sendo o termo relacionado com a própria interioridade do
indivíduo. Além disso, ele também era crítico acerca da necessidade de criar-se
uma filosofia nacional.
• Outros nomes da filosofia,
apontados pelo livro “A filosofia contemporânea no Brasil” são: Henrique
Cláudio de Lima, Sérgio Paulo Rouanet, Fernando de Arruda Campos, Hilton
Ferreira Japiassu, José Arthus Giannotti, Marilena Chauí, Olavo de Carvalho,
Roberto Romano, Paulo Ghiraldelli Jr. e outros.
História
da Filosofia no Brasil refere-se à tradição do pensamento filosófico
realizada por brasileiros dentro ou fora do Brasil. As atividades de
reflexão filosófica foram trazida pelos padres jesuítas na segunda
metade do século XVI com as atividades do descobrimento das
Américas, e se estende até os
dias atuais com o processo de profissionalização universitária.