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31 de maio de 2017

A ORIGEM DA DESIGUALDADE SOCIAL- Sociologia- 2º ano

A ORIGEM DA DESIGUALDADE SOCIAL  ( contexto histórico)
A origem da desigualdade social na humanidade está diretamente ligada à relação de poder, estabelecida desde o princípio dos tempos, popularmente conhecida como a  'lei do mais forte'.
O homem primitivo  sempre teve seu lugar de destaque, constituído através da força e da inteligência, onde, por meio de combates e meios de ação mais elaborados, através de um uso mais bem direcionado das aptidões recentemente descobertas,  estabelecia domínio e liderança sobre os demais, gerando, assim, as primeiras relações de desigualdade social conhecidas no mundo. Uns detinham as melhores partes da caça, as melhores companheiras sexuais, as melhores habitações, enquanto que outros eram fadados a morrer de fome ou nos próprios enfrentamentos, com os seus semelhantes mais fortes e inteligentes.
Os  aspectos mais relevantes e simples para se estabelecer a diferenciação e logo, a desigualdade entre homens, são os físicos e sociais. Ao longo dos séculos, com a evolução da humanidade, essas relações de desigualdades sociais também apresentaram um aumento em reflexo  de como se davam essas mudanças.
Com o advento das relações comerciais, os tipos de desigualdades sociais foram se tornando mais e mais complexos e crescentes,  principalmente com a consolidação do capitalismo, com a colaboração e a expansão da industrialização.  A antiga sociedade do período medieval (feudalismo)  estava, então, sendo transformada, inclusive nos tipos de desigualdades que antes se davam só na relação de poderio entre senhores e vassalos, monarquia e plebe.  Com a revolução industrial e a crescente relação comercial estabelecida em todo o mundo, passa a se ter isso em todo o contexto social, e em esferas mais específicas das camadas sociais, como patrão e empregado, por exemplo.
O capitalismo, como uma das suas principais características, tem o acúmulo do capital para girar a “roda da economia”. Então, quem detém o capital é quem tem as melhores condições de moradia, acesso aos recursos, educação, etc. Enquanto isso, quem está do outro lado como “engrenagem do sistema”, os trabalhadores  que não detêm a renda nem o capital, estão na extremidade inferior da relação. Logo, percebe-se um contexto de desigualdade social, gerada primordialmente pela diferenciação econômica entre pessoas e pessoas, classes e classes, sociedades e sociedades, etc.
A seguir, temos os conceitos de dois pensadores (Karl Marx e Jean-Jacques Rousseau), que  contribuíram fundamentalmente para que pudéssemos compreender e classificar, procurando, com o decorrer do tempo, soluções para o problema da desigualdade  social.
Desigualdade Social na concepção de Rousseau - Jean-Jacques Rousseau divide a desigualdade social em sua obra, o “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens” em dois tipos:  A física ou natural, que é estabelecida por fatores como força física, idade, condições de saúde e até mesmo a qualidade de espírito do indivíduo; e a desigualdade moral e política, uma espécie de senso comum entre a sociedade, que uma convenção autorizada e consentida pela maioria das pessoas.
Desigualdade Social na concepção de Karl Marx – Para ele, a desigualdade social era um fenômeno causado pela divisão de classes e por terem, nessas divisões, classes dominantes, estas se utilizavam da miséria gerada pela desigualdade social como instrumento de manter o domínio estabelecido sobre as classes dominadas, numa espécie de ciclo.
A desigualdade era sempre ditada por aqueles que detinham os meios de produção, chamados, no conceito de Marx, de burguesia, sobre os que detinham apenas a sua força de trabalho, também conhecidos na obra de Marx, por proletariadoMarx,  apontava, ainda, uma solução para o problema, que seria a implantação do socialismo na sociedade como forma de luta contra as desigualdades, visto que o tipo de regime socialista adotava a igualdade na distribuição de todos os recursos. E era essa distribuição, controlada pelo Estado, e a população contribuindo, por sua vez, com a sua força de trabalho;  porém, sem o acúmulo de capital, que geravam desigualdades.
A desigualdade social, na sociedade contemporânea, é um fenômeno que ocorre em quase todos os países do globo, guardadas suas proporções e dimensões, e é desencadeado, principalmente, entre outros motivos, pela má distribuição de renda em uma população, onde se concentra a maioria dos recursos nas mãos de uma minoria abastada da sociedade e, consequentemente, o melhor e maior acesso a subsídios econômicos, educacionais, de saúde e segurança, etc.
Porém, é necessário entender a desigualdade social também como uma espécie de “leque” de outros tipos de desigualdades geradas a partir da desigualdade econômica, como desigualdades raciais, pobreza, problemas com acesso à moradia, segurança pública, educação de má qualidade, desemprego, entre outros.

RESUMO DA HISTÓRIA DA DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL
A desigualdade social se dava desde os tempos do Brasil Colônia, em que Portugal detinha os recursos advindos do próprio Brasil (1º - a exploração do pau-brasil: 2º - da cana-de-açúcar e posteriormente do ouro, além da produção agrícola da era do café), administrados por pessoas designadas pela coroa, cuja relação de desigualdade dava-se entre os senhores e os escravos.
Com o fim da escravatura no Brasil, a economia passou a girar em torno da produção agrícola, e até a década de 1930, era a principal fonte de recursos do país, que funcionava no sistema de agroexportação, sistema este que, devido à grande riqueza do país em ter uma produção agrícola elevada, foi dando meios para que o estado fornecesse as ferramentas políticas e financeiras necessárias para implantação da indústria no Brasil.
Com a chegada das primeiras indústrias, ainda na década de 1930, o Brasil passou a administrar um sistema de capitalismo mais claro, com o acúmulo muito maior de capital por parte dos empresários (principalmente empresas estrangeiras, que instalavam suas indústrias no Brasil, pelo menor custo de mão de obra), fazendo, assim, a economia crescer, e na mesma proporção da economia, a desigualdade social, cujos trabalhadores, por baixíssimos salários e quase sem nenhum direito trabalhista, forneciam a mão de obra às indústrias, fazendo-as lucrar.
O resultado dessa expansão econômica do Brasil, mesmo depois de diversos progressos em relação aos direitos civis e trabalhistas, é o crescimento empresarial, a evolução tecnológica dos recursos para o crescimento das diversas indústrias e segmentos comerciais, um aumento gradual e contínuo das riquezas geradas pelo país e ainda, aliados a esses avanços, que são desfrutados em sua maioria pelos donos de indústria, banqueiros e pessoas que detêm o capital, uma disparidade enorme entre ricos e pobres, dentre as primeiras do mundo.





CRUZADINHA – A ORIGEM DA DESIGUALDADE SOCIAL
1- Sobre as origens da desigualdade social no homem primitivo destaque os fatores principais que estabeleciam entre estes  e contribuíam  para o  domínio e liderança. _____________ e ____________
2- em relação a desigualdade entre homens a análise simples e mais relevante para estabelecer a diferenciação podemos considerar os aspectos: _____________________________________
3- Sistema econômico que intensificou e tornou mais complexos e crescentes as desigualdades sociais._______________________________________
4- O que colaborou para intensificar as desigualdades sociais ___________________________
5- Prática social e econômica anterior ao capitalismo que prevaleceu na Idade Média na Europa onde a economia baseava-se principalmente na agricultura  A sociedade era estática com pouca mobilidade social,  a relação de poderio estava entre senhores, vassalos, monarquia e plebe. _______________.
6- Acontecimento que alterou todo o contexto social, intensificando as relações comerciais em todo o mundo.__________________________________
7- Camadas sociais surgidas a partir da Revolução Industrial__________ e ________________
8- Principal característica do Capitalismo_________________________
9- O que gera a desigualdade social entre pessoas e pessoas, classes e classes, sociedades e sociedades.
10- Pensador que afirmou que a desigualdade social podem ser a física ou natural, organizada por fatores como força  física, idade, condições de saúde, qualidade de espírito, moral e política.________________
11- Pensador que afirmou que a desigualdade social é um fenômeno causado  pela divisão de classes, por meio de classes dominantes que utilizam a miséria gerada pela desigualdade social como instrumento para manter  o domínio estabelecido sobre as classes dominadas numa espécie de ciclo.
12- De acordo com o conceito de Marx, aquele que detém apenas sua força de trabalho é chamado de:
13-  A burguesia de acordo com karl Marx são os que detém os: _________________________
14- De acordo com Karl Marx a solução para o problema da desigualdade era por meio da distribuição do Estado à todos de forma igualitária acabando com o acúmulo de capital. A implantação deste sistema ficou conhecido como: _____________________________________
15- País americano campeão em desigualdade social _____________________
16- primeira exploração praticada pelos portugueses nos tempo da colonização ______________
17- Relação de desigualdade no Brasil Colônia entre  dois grupos principal se davam entre: _______________ e ___________________
18- Fonte de produção de recursos que permaneceu até a década de 1930 e foi fundamental para a acumulação de capitais e posteriores investimentos  do Estado e investidores na nascente industrialização.
19-  O que levou as empresas estrangeiras instalar no Brasil a partir de 1930 e proporcionou altos lucros para os empresários _______________________________
20- Outro tipo de desigualdade gerada a partir da desigualdade econômica, muito comum no Brasil.___
21- Riqueza mineral extraída no período colonial que possibilitou o enriquecimento de outros povos._____________________
22- Pratica negativa que historicamente predominou no mundo dividindo os homens e sociedades  por meio da cor e raça. Provocando guerras e segregações. ________________________
23- Instrumento de formação humana mais importante para reduzir as desigualdades entre homens na realização socioeconômica e intelectual.______________________
24- Fato que motiva a desigualdade social na contemporaneidade guardada as suas proporções e dimensões afetam os países do globo.___________________________________.
 25- Historicamente foram subordinadas aos mandos de seus pais e maridos, sofreram violência, discriminação e perseguição. Hoje adquiriram direitos e reconhecimento por meios dos movimentos    sociais.
26- Período na história  em que ocorreu a disputa do poder mundial entre Estados Unidos representante do capitalismo e União Soviética (Rússia) representante do comunismo . _______________________

IRRIGAÇÃO- 3º ANO





















METODOLOGIA DE PESQUISA- Sociologia - 1º ano

METODOLOGIA DE PESQUISA
OBSERVAÇÃO
No processo científico, a observação é essencial para uma futura elaboração de teoria. Dentro do campo das ciências sociais, ocorre o mesmo, ou seja, a observação é vital para futuras elaborações de teorias ou conceitos; isto é, a observação é o caminho natural para o conhecimento dentro do campo da sociologia. Evidentemente, ela não é sempre precisa, porém é fundamental e de grande valor.
Depende de treino e reflexão, além do sociólogo ter de saber o que exatamente procurar. O sociólogo, ao se utilizar da observação, jamais deve levar em conta seus preconceitos, pois, se assim o fizer, invalidará sua pesquisa.
Para analisar profundamente qualquer tipo de problema da sociedade, por exemplo a violência, o desemprego ou as drogas, o sociólogo inicia o seu trabalho com a observação.
Nesse momento inicial, a observação é feita com o único objetivo de colher dados e fatos que tenham relação com o assunto abordado na pesquisa. Ou seja, inicialmente, o cientista social começa sua pes­quisa reunindo os dados brutos para, posteriormente, codificar esses dados, organizando-os. Finalmente, em terceiro lugar, as informações são tabuladas.
A observação pode ser dividida em observação em massa, obser­vação sistemática e observação participante.
A observação em massa ocorre quando o investigador observa o comportamento de grande número de pessoas, no que diz respeito à reunião de determinados fatos.
A observação sistemática ocorre quando o pesquisador observa por um determinado tempo, sistematicamente, os fatos de seu inte­resse em um grupo específico escolhido para a realização da pesquisa, podendo ser direta ou indireta. A observação sistemática é direta, quando os fatos são observados pessoalmente, e indireta quando a observação ocorre através de outras pessoas.
A observação participante consiste na incorporação do investiga­dor dentro da comunidade que está estudando, revelando ou não sua condição de pesquisador. Esse tipo de observação é bastante interes­sante, pois o observador passa a participar do modo de vida do grupo, integrando-se totalmente ao grupo que está sendo estudado.
Na observação participante, se o cientista vai investigar algum tipo de seita religiosa, converte-se à mesma, para assim poder participar de tudo que diz respeito a essa determinada seita. Se tem como objeto de pesquisa o dia a dia do operário, vai trabalhar em uma fábrica para saber como é a rotina do operário e assim por diante.
A observação participante tem sido motivo de discussões entre os cientistas sociais, pois alguns são favoráveis a ela, acreditando que se deve sair do gabinete e ir a campo para realmente fazer uma boa pesquisa, enquanto outros acreditam que o fato de ir a campo pode levar o investigador a se identificar com o objeto de estudo, uma vez que o pesquisador acaba por se integrar ao grupo estudado.
Contudo, alguns estudiosos defendem a ideia de que, na realidade, isso não ocorre, pois essa identificação do cientista social com o objeto estudado não desacredita sua investigação, não desacredita a objetividade do que está sendo pesquisado, uma vez que sua objetividade não depende exclusivamente do método adotado e sim das teorias utilizadas bem como do quanto é treinado.
Quando o cientista social se integra à comunidade estudada, ele pretende observar melhor e mais profundamente a realidade social, pois a observação por si só torna-se periférica, mostrando apenas parcialmente a realidade do grupo estudado. Por meio da integração com o grupo, pode-se ter uma melhor visão do que se está estudando, tornando o conhecimento mais profundo.
Porém, nem sempre essa integração é possível, por variados mo­tivos: distância, grupos extremamente fechados, entre outros. Nesses casos, quando não é possível a integração, o cientista social faz sua pesquisa utilizando-se de outros métodos, tais como leituras, filmes, fotos, internet etc.
Terminada a pesquisa, durante a elaboração de seu relatório, o soci­ólogo deverá se desvincular da realidade pesquisada, preocupando-se apenas com a objetividade e a exatidão. Se o trabalho for objetivo, a conclusão poderá ser comprovada por outros sociólogos que, através dos mesmos métodos, chegarão ao mesmo resultado, ou seja, seu trabalho deve ser verificável.
FONTES DE PESQUISA
Depois de determinados o campo e o objetivo da pesquisa, o so­ciólogo dá início ao seu estudo, utilizando-se de várias fontes, como exposto a seguir.
QUESTIONÁRIO
O uso do questionário tem o objetivo de obter dados específicos sobre determinada população, através de perguntas organizadas de forma clara e conexa. O questionário não deve ser longo nem conter ambiguidades e contradições. As perguntas podem ser abertas ou fechadas; ou seja, é aberta quando o pesquisado pode responder do jeito que quiser, ou fechada, quando o pesquisado tem de escolher entre determinadas respostas sugeridas pelo pesquisador.
ENTREVISTA
O pesquisador escolhe determinadas'pessoas para, por meio de uma conversa, obter as informações necessárias à sua pesquisa. A entrevista pode ser de forma dirigida ou não dirigida. Dizemos que a entrevista é dirigida quando existe um roteiro a ser seguido; e, quando o entrevistado pode falar livremente, então é considerada não dirigida.
DOCUMENTO
De acordo com a norma 6.023 da ABNT, documento é qualquer suporte que contenha informação registrada, formando  uma unidade, sem modificações, que possa servir para consulta, estudo ou prova em uma pesquisa.
As fontes documentais incluem uma variada gama de suportes

  ABNT é a sigla da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

impressos, manuscritos, registros audiovisuais e sonoros, imagens etc. A análise documental é aquela que é realizada a partir de documen­tos, contemporâneos ou antigos, desde que sejam considerados autên­ticos. Tais documentos podem ser de fontes primárias ou secundárias.
Fontes documentais primárias são o conjunto de textos e docu­mentos registrados em museus, arquivos públicos, bibliotecas, órgãos públicos, censos, acervo particular, entre outros. Exemplos: corres­pondência, diários, registros públicos, documentos, anúncios, textos literários, depoimentos escritos, periódicos etc.
Para a historiografia, fonte primária é qualquer documento cuja elaboração se deu na mesma época sobre a qual se está pesquisando.
As fontes secundárias são fontes interpretativas baseadas ou oriundas das fontes originais ou primárias, ou seja, são compostas de elementos derivados das obras originais. Geralmente, referem-se a trabalhos que têm o objetivo de analisar e interpretar as fontes originais.
A historiografia, por exemplo, considera fontes secundárias os documentos não contemporâneos ao período dos fatos que narra.
FORMULÁRIO
Nesse tipo de fonte, o investigador faz as perguntas e anota as respostas dadas; posteriormente, pode tornar os dados mais abran­gentes, com comentários complementares.
CARTOGRAFIA
O investigador utiliza-se de mapas, desenhos, gráficos e outros documentos para assim tornar expressivas informações complexas.
AMOSTRAGEM
A amostragem é o processo no qual seleciona-se parte de um grupo para realizar uma pesquisa demonstrativa daquele grupo social ou de toda a sociedade.
A amostragem pode ser proporcional, aleatória ou por conglo­merado.
A amostragem é proporcional quando a mesma proporção de entre­vistados de cada categoria é mantida, de acordo com a sua proporção na população completa. Nesse tipo de amostragem, sabe-se o total da população, e sua proporcionalidade é mantida por sexo, idade, estado civil etc.
A amostragem é aleatória quando as pessoas que farão parte da in­vestigação são sorteadas ao acaso, podendo qualquer um ser sorteado.
A amostragem é considerada por conglomerado se for feita de acordo com a região geográfica e conforme a densidade popula­cional.
LEVANTAMENTO HISTÓRICO
No levantamento histórico, o sociólogo utiliza-se de variados tipos de documentos para compreender as sociedades em seus momen­tos históricos, em um determinado acontecimento, e o processo de transformação que levou a sociedade até ele. Os documentos podem ser, entre outros: vestimentas, arte, arquitetura, testemunhos, corres­pondências etc.
HISTÓRIA DE VIDA
Esse é um método de pesquisa bastante utilizado pela sociologia. Nesse caso, os dados são obtidos através da história pessoal do in­divíduo, por meio de documentos pessoais, agendas e diários, além de cartas e, sobretudo, dos relatos biográficos ou autobiográficos coletados oralmente com a própria família, com familiares, amigos, parentes, vizinhos, ou por meio de textos escritos de próprio punho, digitados, transcritos etc.
ANÁLISE DE DADOS
A análise pode ser quantitativa e qualitativa.
Análise quantitativa é aquela que se utiliza de dados numéricos para investigar algo em uma determinada sociedade. Nesse tipo de análise, o investigador pretende chegar a um determinado grau de precisão; porém, muitas vezes, isso não ocorre, pois nem tudo que é objeto de estudo em sociologia pode ser analisado dessa forma nu

mérica.

Uma das formas de pesquisar a respeito de uma sociedade é usando como fonte informações censitárias, isto é, de censo ou recenseamento realizados por órgãos públicos.

Em quase todos os países estão à disposição dos pesquisadores o le­vantamento sistemático de informações relativas à população: número de  habitantes, de eleitores, população quanto a sexo, renda, idade, ocupação,   religião, nacionalidade, escolaridade, cor da pele etc.

Na análise qualitativa, o investigador não se preocupa com estatís­ticas e números; seu objetivo, nesse caso, é compreender determinados fatos em toda sua complexidade e amplitude.
Na análise qualitativa, o sociólogo procura obter uma grande quan­tidade de informações para, assim, analisar mais seguramente os fatos, objetivando um resultado mais confiável e preciso.
As duas análises são importantes a uma investigação. No entanto, um resultado melhor e/ou mais seguro dependerá unicamente do bom desempenho do investigador e das condições que o mesmo dispõe.