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31 de maio de 2017

METODOLOGIA DE PESQUISA- Sociologia - 1º ano

METODOLOGIA DE PESQUISA
OBSERVAÇÃO
No processo científico, a observação é essencial para uma futura elaboração de teoria. Dentro do campo das ciências sociais, ocorre o mesmo, ou seja, a observação é vital para futuras elaborações de teorias ou conceitos; isto é, a observação é o caminho natural para o conhecimento dentro do campo da sociologia. Evidentemente, ela não é sempre precisa, porém é fundamental e de grande valor.
Depende de treino e reflexão, além do sociólogo ter de saber o que exatamente procurar. O sociólogo, ao se utilizar da observação, jamais deve levar em conta seus preconceitos, pois, se assim o fizer, invalidará sua pesquisa.
Para analisar profundamente qualquer tipo de problema da sociedade, por exemplo a violência, o desemprego ou as drogas, o sociólogo inicia o seu trabalho com a observação.
Nesse momento inicial, a observação é feita com o único objetivo de colher dados e fatos que tenham relação com o assunto abordado na pesquisa. Ou seja, inicialmente, o cientista social começa sua pes­quisa reunindo os dados brutos para, posteriormente, codificar esses dados, organizando-os. Finalmente, em terceiro lugar, as informações são tabuladas.
A observação pode ser dividida em observação em massa, obser­vação sistemática e observação participante.
A observação em massa ocorre quando o investigador observa o comportamento de grande número de pessoas, no que diz respeito à reunião de determinados fatos.
A observação sistemática ocorre quando o pesquisador observa por um determinado tempo, sistematicamente, os fatos de seu inte­resse em um grupo específico escolhido para a realização da pesquisa, podendo ser direta ou indireta. A observação sistemática é direta, quando os fatos são observados pessoalmente, e indireta quando a observação ocorre através de outras pessoas.
A observação participante consiste na incorporação do investiga­dor dentro da comunidade que está estudando, revelando ou não sua condição de pesquisador. Esse tipo de observação é bastante interes­sante, pois o observador passa a participar do modo de vida do grupo, integrando-se totalmente ao grupo que está sendo estudado.
Na observação participante, se o cientista vai investigar algum tipo de seita religiosa, converte-se à mesma, para assim poder participar de tudo que diz respeito a essa determinada seita. Se tem como objeto de pesquisa o dia a dia do operário, vai trabalhar em uma fábrica para saber como é a rotina do operário e assim por diante.
A observação participante tem sido motivo de discussões entre os cientistas sociais, pois alguns são favoráveis a ela, acreditando que se deve sair do gabinete e ir a campo para realmente fazer uma boa pesquisa, enquanto outros acreditam que o fato de ir a campo pode levar o investigador a se identificar com o objeto de estudo, uma vez que o pesquisador acaba por se integrar ao grupo estudado.
Contudo, alguns estudiosos defendem a ideia de que, na realidade, isso não ocorre, pois essa identificação do cientista social com o objeto estudado não desacredita sua investigação, não desacredita a objetividade do que está sendo pesquisado, uma vez que sua objetividade não depende exclusivamente do método adotado e sim das teorias utilizadas bem como do quanto é treinado.
Quando o cientista social se integra à comunidade estudada, ele pretende observar melhor e mais profundamente a realidade social, pois a observação por si só torna-se periférica, mostrando apenas parcialmente a realidade do grupo estudado. Por meio da integração com o grupo, pode-se ter uma melhor visão do que se está estudando, tornando o conhecimento mais profundo.
Porém, nem sempre essa integração é possível, por variados mo­tivos: distância, grupos extremamente fechados, entre outros. Nesses casos, quando não é possível a integração, o cientista social faz sua pesquisa utilizando-se de outros métodos, tais como leituras, filmes, fotos, internet etc.
Terminada a pesquisa, durante a elaboração de seu relatório, o soci­ólogo deverá se desvincular da realidade pesquisada, preocupando-se apenas com a objetividade e a exatidão. Se o trabalho for objetivo, a conclusão poderá ser comprovada por outros sociólogos que, através dos mesmos métodos, chegarão ao mesmo resultado, ou seja, seu trabalho deve ser verificável.
FONTES DE PESQUISA
Depois de determinados o campo e o objetivo da pesquisa, o so­ciólogo dá início ao seu estudo, utilizando-se de várias fontes, como exposto a seguir.
QUESTIONÁRIO
O uso do questionário tem o objetivo de obter dados específicos sobre determinada população, através de perguntas organizadas de forma clara e conexa. O questionário não deve ser longo nem conter ambiguidades e contradições. As perguntas podem ser abertas ou fechadas; ou seja, é aberta quando o pesquisado pode responder do jeito que quiser, ou fechada, quando o pesquisado tem de escolher entre determinadas respostas sugeridas pelo pesquisador.
ENTREVISTA
O pesquisador escolhe determinadas'pessoas para, por meio de uma conversa, obter as informações necessárias à sua pesquisa. A entrevista pode ser de forma dirigida ou não dirigida. Dizemos que a entrevista é dirigida quando existe um roteiro a ser seguido; e, quando o entrevistado pode falar livremente, então é considerada não dirigida.
DOCUMENTO
De acordo com a norma 6.023 da ABNT, documento é qualquer suporte que contenha informação registrada, formando  uma unidade, sem modificações, que possa servir para consulta, estudo ou prova em uma pesquisa.
As fontes documentais incluem uma variada gama de suportes

  ABNT é a sigla da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

impressos, manuscritos, registros audiovisuais e sonoros, imagens etc. A análise documental é aquela que é realizada a partir de documen­tos, contemporâneos ou antigos, desde que sejam considerados autên­ticos. Tais documentos podem ser de fontes primárias ou secundárias.
Fontes documentais primárias são o conjunto de textos e docu­mentos registrados em museus, arquivos públicos, bibliotecas, órgãos públicos, censos, acervo particular, entre outros. Exemplos: corres­pondência, diários, registros públicos, documentos, anúncios, textos literários, depoimentos escritos, periódicos etc.
Para a historiografia, fonte primária é qualquer documento cuja elaboração se deu na mesma época sobre a qual se está pesquisando.
As fontes secundárias são fontes interpretativas baseadas ou oriundas das fontes originais ou primárias, ou seja, são compostas de elementos derivados das obras originais. Geralmente, referem-se a trabalhos que têm o objetivo de analisar e interpretar as fontes originais.
A historiografia, por exemplo, considera fontes secundárias os documentos não contemporâneos ao período dos fatos que narra.
FORMULÁRIO
Nesse tipo de fonte, o investigador faz as perguntas e anota as respostas dadas; posteriormente, pode tornar os dados mais abran­gentes, com comentários complementares.
CARTOGRAFIA
O investigador utiliza-se de mapas, desenhos, gráficos e outros documentos para assim tornar expressivas informações complexas.
AMOSTRAGEM
A amostragem é o processo no qual seleciona-se parte de um grupo para realizar uma pesquisa demonstrativa daquele grupo social ou de toda a sociedade.
A amostragem pode ser proporcional, aleatória ou por conglo­merado.
A amostragem é proporcional quando a mesma proporção de entre­vistados de cada categoria é mantida, de acordo com a sua proporção na população completa. Nesse tipo de amostragem, sabe-se o total da população, e sua proporcionalidade é mantida por sexo, idade, estado civil etc.
A amostragem é aleatória quando as pessoas que farão parte da in­vestigação são sorteadas ao acaso, podendo qualquer um ser sorteado.
A amostragem é considerada por conglomerado se for feita de acordo com a região geográfica e conforme a densidade popula­cional.
LEVANTAMENTO HISTÓRICO
No levantamento histórico, o sociólogo utiliza-se de variados tipos de documentos para compreender as sociedades em seus momen­tos históricos, em um determinado acontecimento, e o processo de transformação que levou a sociedade até ele. Os documentos podem ser, entre outros: vestimentas, arte, arquitetura, testemunhos, corres­pondências etc.
HISTÓRIA DE VIDA
Esse é um método de pesquisa bastante utilizado pela sociologia. Nesse caso, os dados são obtidos através da história pessoal do in­divíduo, por meio de documentos pessoais, agendas e diários, além de cartas e, sobretudo, dos relatos biográficos ou autobiográficos coletados oralmente com a própria família, com familiares, amigos, parentes, vizinhos, ou por meio de textos escritos de próprio punho, digitados, transcritos etc.
ANÁLISE DE DADOS
A análise pode ser quantitativa e qualitativa.
Análise quantitativa é aquela que se utiliza de dados numéricos para investigar algo em uma determinada sociedade. Nesse tipo de análise, o investigador pretende chegar a um determinado grau de precisão; porém, muitas vezes, isso não ocorre, pois nem tudo que é objeto de estudo em sociologia pode ser analisado dessa forma nu

mérica.

Uma das formas de pesquisar a respeito de uma sociedade é usando como fonte informações censitárias, isto é, de censo ou recenseamento realizados por órgãos públicos.

Em quase todos os países estão à disposição dos pesquisadores o le­vantamento sistemático de informações relativas à população: número de  habitantes, de eleitores, população quanto a sexo, renda, idade, ocupação,   religião, nacionalidade, escolaridade, cor da pele etc.

Na análise qualitativa, o investigador não se preocupa com estatís­ticas e números; seu objetivo, nesse caso, é compreender determinados fatos em toda sua complexidade e amplitude.
Na análise qualitativa, o sociólogo procura obter uma grande quan­tidade de informações para, assim, analisar mais seguramente os fatos, objetivando um resultado mais confiável e preciso.
As duas análises são importantes a uma investigação. No entanto, um resultado melhor e/ou mais seguro dependerá unicamente do bom desempenho do investigador e das condições que o mesmo dispõe.



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